segunda-feira, 2 de novembro de 2015

FINADOS NA VISÃO ESPÍRITA






O hábito de visitar os mortos, como se o cemitério fosse sala de visitas do Além, é cultivado desde as culturas mais remotas. Mostra a tendência em confundir o indivíduo com seu corpo. Há pessoas que, em desespero ante a morte de um ente querido, o "VISITAM" diariamente. Chegam a deitar-se no túmulo. Desejam estar perto do familiar. Católicos, budistas, protestantes, muçulmanos, espíritas - somos todos espiritualistas, acreditamos na existência e sobrevivência do Espírito. Obviamente, o ser etéreo não reside no cemitério. Muitos preferem dizer que perderam o familiar, algo que mostra falta de convicção na sobrevivência do Espírito. Quem admite que a vida continua jamais afirmará que perdeu alguém. Ele simplesmente partiu. Quando dizemos "perdi um ente querido", estamos registrando sérios prejuízos emocionais. Se afirmarmos que ele partiu, haverá apenas o imposto da saudade, abençoada saudade, a mostrar que há amor em nosso coração, o sentimento supremo que nos realiza como filhos de Deus. Em datas significativas, envolvendo aniversário de casamento, de morte, finados, Natal, Ano Novo, dia dos Pais, dia das Mães, sempre pensamos neles.
COMO PODEMOS AJUDAR OS QUE PARTIRAM ANTES DE NÓS? Envolvendo o ser querido em vibrações de carinho, evocando as lembranças felizes, nunca as infelizes; enviando clichês mentais otimistas; fazendo o bem em memória dele, porque nos vinculamos com os Espíritos através do pensamento. Além disso, orando por ele, realizando caridade em sua homenagem, tudo isso lhe chegará como sendo a nossa contribuição para a sua felicidade; a prece dá-lhe paz, diminui-lhe a dor e anima-o para o reencontro futuro que nos aguarda.
PODEMOS CHORAR? Podemos chorar, é claro. Mas saibamos chorar. Que seja um choro de saudade e não de inconformação e revolta. O choro, a lamentação exagerada dos que ficaram causam sofrimento para quem partiu, porque eles precisam da nossa prece, da nossa ajuda para terem fé no futuro e confiança em Deus. Tal comportamento pode atrapalhar o reencontro com os que foram antes de nós. Porque se eles nos visitar ou se nós os visitarmos (através do sono) nosso desequilíbrio os perturbará. Se soubermos sofrer, ao chegar a nossa vez, nos reuniremos a eles, não há dúvida nenhuma.
ENTÃO OS ESPÍRITAS NÃO VISITAM O CEMITÉRIO? Nós espíritas não visitamos os cemitérios, porque homenageamos os “vivos desencarnados” todos os dias. Mas a posição da Doutrina Espírita, quanto as homenagens (dos não espíritas), prestadas aos "MORTOS" neste Dia de Finados, ao contrário do que geralmente se pensa, é favorável, DESDE QUE SINCERAS E NÃO APENAS CONVENCIONAIS.
Os Espíritos, respondendo a perguntas de Kardec a respeito (em O Livro dos Espíritos), mostraram que os laços de amor existentes entre os que partiram e os que ficaram na Terra justificam esses atos. E declaram que no Dia de Finados os cemitérios ficam repletos de Espíritos que se alegram com a lembrança dos parentes e amigos. Há espíritos que só são lembrados nesta data, por isso, gostam da homenagem; há espíritos que gostariam de serem lembrados no recinto do lar. Porque, se ele desencarnou recentemente e ainda não está perfeitamente adaptado às novas realidades, irá sentir-se pouco à vontade na contemplação de seus despojos carnais; Espíritos com maior entendimento, pedem que usemos o dinheiro das flores em alimento aos pobres. Portanto, usemos o bom senso em nossas homenagens. Com a certeza que ELES VIVEM. E se eles vivem, nós também viveremos. E é nessa certeza que devemos aproveitar integralmente o tempo que estivermos encarnados, nos esforçando para oferecer o melhor de nós em favor da edificação humana. Só assim, teremos um feliz retorno à pátria espiritual.


Compilação de Rudymara

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Riso





Partilhamos a nossa capacidade de rir com os nossos companheiros primatas - por exemplo, os chimpanzés "riem" se lhes fazem cócegas. O homem primitivo mostrava os dentes em sinal de agressão, ameaça ou advertência.

Mas contorcendo o rosto ao mesmo tempo em que produzia sons estranhos, inarticulados e ritmados, ele transformava a agressão em afabilidade, a advertência em recepção cordial. "Quer lutar?" transformava-se em "Quer brincar?"

Rir em conjunto é um modo de fortalecer os laços sociais entre as pessoas, pois o riso nos faz sair de nós mesmos e fornece o contato humano de que necessitamos para sobreviver. Mas traz outros benefícios. Quando rimos, fazemos entrar e sair mais ar dos pulmões do que durante a respiração normal e regular.

Portanto, quando rimos, podemos estar introduzindo mais oxigênio no sangue, (estimulando a circulação). A freqüência cardíaca aumenta também, ajudando todo o processo. Estudos de amostras de sangue colhidas enquanto as pessoas riam mostraram níveis mais elevados dos hormônios de estimulação - a adrenalina e a noradrenalina. Durante um acesso de riso, ficamos fisicamente mais excitados e, conseqüentemente, poderemos depois ficar mentalmente mais alertas. Finalmente, quando rimos, experimentamos ao mesmo tempo uma explosão de atividade, seguida de um período de relaxamento em que os nossos músculos se encontram menos tensos do que estavam antes.

Esses ciclos de tensão e relaxamento alternados impedem-nos, sobretudo de ficar fisicamente nervosos com os problemas do dia-a-dia. Os benefícios mentais relacionam-se mais com o nosso estado de humor do que propriamente com o ato de rir
Encarar um problema de modo divertido quebra a sensação opressiva de tensão que geralmente o acompanha, e uma dificuldade intimidante torna-se repentinamente controlável. Os psicólogos encaram o humor também como uma forma vital de lidar com os problemas do dia-a-dia. O riso ajuda a promover e a manter a saúde mental, pois as pessoas com um sentido de humor bem desenvolvido têm geralmente menos problemas emocionais do que as que sentem dificuldade em rir ... em especial delas próprias. E a saúde mental pode promover a saúde física, como revelou um estudo norte americano realizado durante trinta anos.

Os médicos observaram um grupo de homens desde a infância até a meia-idade. Descobriram que os rapazes com boa saúde mental tinham comparativamente menos doenças depois dos 40 anos. Por outro lado, os que haviam tido problemas emocionais enquanto ainda eram estudantes tinham muito mais problemas físicos quando atingiam a meia-idade. Os cientistas concluíram, a partir desses resultados, que uma boa saúde mental revelada por um bom sentido de humor - retarda a inevitável deterioração da saúde física que vem com a idade.

O riso tem, portanto, uma história curiosa e contraditória. Originalmente um sinal de hostilidade, transformou-se em signo de atração mútua. Pessoas que riem quando estão juntas - como os maridos e as mulheres - têm mais chances de continuarem juntas. E o riso é um sinal superficial de algo mais profundo e mais significativo - reflete um modo especial de encarar o mundo que nos faz sentir melhor e pode até nos ajudar a viver mais tempo.

Dr. Roberto Leal Boohrem

quarta-feira, 24 de junho de 2015

QUANDO .............





Quando tiveres algum problema,faça alguma
coisa! Se não puder passar por cima,passe
por baixo,passe através,dê a volta,
vá pela direita,vá pela esquerda.

Se não puder obter o material certo,vá procurá-lo.

Se não puder encontrá-lo,substitua-o.

Se não puder substituí-lo,improvise.

Se não puder improvisar,inove.

Mas acima de tudo,faça alguma coisa!!

Há dois gêneros de pessoas que
nunca chegam a lugar nenhum:
as que não querem fazer nada
e as que só inventam desculpas.
autor desconhecido

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Pierrot Apaixonado







Quanto riso oh quanta alegria
Mais de mil palhaços no salão
Arlequim está chorando 
Pelo amor da colombina
No meio da multidão

Foi bom te ver outra vez 
Está fazendo um ano
Foi no carnaval que passou
Eu sou aquele pierrô
Que te abraçou e te beijou meu amor
Na mesma máscara negra 
Que esconde o teu rosto
Eu quero matar a saudade
Vou beijar-te agora
Não me leve a mal
Hoje é carnaval

Viver Apaixonado



Como não viver apaixonado?
O estado de paixão é o modo sublime de se viver a vida, é acordar sonhando, é sonhar acordado.
Viver o amor é ver a beleza das pequenas coisas, é sentir a brisa da manhã como presente divino.
É ouvir nos sons da natureza a sinfonia da vida.
É pensar no hoje como o melhor dia de nossa existência.
É rir de si mesmo, é ser bobo, é ser feliz!
O estar apaixonado é ter vontade de viver, é apostar no futuro, é esquecer o passado.
É curtir cada momento de amor ao extremo, como se nada mais existisse.
É achar lindo cada defeito da pessoa amada.
É não se importar com o mundo lá fora.
É chorar de saudade, é sorrir da tristeza.
É valorizar cada toque, cada beijo.
É ver em cada palavra da pessoa amada um soneto de Vinícius.
É perder a fome, é saciar a sede nos beijos.
Amar é apostar em si, é sentir o coração batendo forte.
É gostar de versos e de músicas de amor.
É compartilhar emoções.
Estar apaixonado é viver a vida feliz!

Vera Vilela

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

AMIGO

Difícil querer definir amigo.

Amigo é quem te dá um pedacinho do chão, quando é de terra firme que você precisa, ou um pedacinho do céu, se é o sonho que te faz falta.

Amigo é mais que ombro amigo, é mão estendida, mente aberta, coração pulsante, costas largas. É quem tentou e fez, e não tem o egoísmo de não querer compartilhar o que aprendeu. É aquele que cede e não espera retorno, porque sabe que o ato de compartilhar um instante qualquer contigo já o alimenta, satisfaz. É quem já sentiu ou um dia vai sentir o mesmo que você. É a compreensão para o seu cansaço e a insatisfação para a sua reticência.

É aquele que entende seu desejo de voar, de sumir devagar, a angústia
pela compreensão dos acontecimentos, a sede pelo "por vir". É ao mesmo tempo espelho que te reflete, e óleo derramado sobre suas águas agitadas. É quem fica enfurecido por enxergar seu erro, querer tanto o seu bem e saber que a perfeição é utopia. É o sol que seca suas lágrimas, é a polpa que adocica ainda mais seu sorriso.

Amigo é aquele que toca na sua ferida numa mesa de chopp, acompanha suas vitórias, faz piada amenizando problemas. É quem tem medo, dor, náusea, cólica gozo, igualzinho a você. É quem sabe que viver é ter história pra contar. É quem sorri pra você sem motivo aparente, é quem sofre com seu sofrimento, é o padrinho filosófico dos seus filhos. É o achar daquilo que você nem sabia que buscava.

Amigo é aquele que te lê em cartas esperadas ou não, pequenos bilhetes em sala de aula, mensagens eletrônicas emocionadas. É aquele que te ouve ao telefone mesmo quando a ligação é caótica, com o mesmo prazer e atenção que teria se tivesse olhando em seus olhos.

Amigo é multimídia. Olhos....

Amigo é quem fala e ouve com o olhar, o seu e o dele em sintonia telepática. É aquele que percebe em seus olhos seus desejos, seus disfarces, alegria, medo. É aquele que aguarda pacientemente e se entusiasma quando vê surgir aquele tão esperado brilho no seu olhar, e é quem tem uma palavra sob medida quando estes mesmos olhos estão amplificando tristeza interior. é lua nova, é a estrela mais brilhante, é luz que se renova a cada instante com múltiplas e inesperadas cores que cabem todas na sua íris.


Amigo é aquele que te diz "eu te amo" sem qualquer medo de má interpretação:
Amigo é quem te ama "e ponto".
É verdade e razão, sonho e sentimento.


Amigo é pra sempre, mesmo que o sempre não exista.
Marcelo Batalha -20/10/96

domingo, 8 de fevereiro de 2015

PSICOLOGIA





Alfred Adler (1937) foi aluno e discípulo de Freud até 1911, quando deixou o "Mestre" para começar a sua própria escola de " Psicologia Individual", assim chamada por acreditar que todo ser humano representava um problema pessoal único.
Ele acusou Freud de aplicar uma formula genérica e indiscriminada a todas as pessoas. Mais especificamente, Adler acreditava que o erro básico de Freud era sua aplicação universal da suposição de que a frustração da libido ( o principio do prazer ) estava sempre no cerne de todos os problemas humanos. Contudo, na medida em que Adler progrediu com o seu próprio pensamento, caiu na mesma falácia da aplicação universal em sua formula de compensação - por - inferioridade. Adler via sexo e líbido apenas como um cenário para a luta pelo poder. Ele interpretava todos os relacionamentos como lutas pelo poder: a criança tentando livra-se da autoridade dos pais, marido e mulher lutando pelo domínio, e assim por diante. Tudo começa, de acordo com Adler, com um complexo de inferioridade. Esses complexos é universal, e existe em todas as pessoas o desejo de compensar um senso de inferioridade. Naturalmente, Adler propôs que o desejo básico e a luta pelo poder, como uma compensação por sentimentos de inferioridade, deveriam ser canalizados para realizações positivas e úteis,. Mas essa era sua suposição e interpretação : o impulso básico na apessoas é pelo poder e realização.
Será que tudo esta interligado?